As delações feitas por Élcio Queiroz sobre detalhes da morte
da vereadora carioca Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em
2018, apontam um importante avanço nas investigações sobre os motivos e sobre
quem estaria por trás deste crime bárbaro que, cinco anos depois, ainda não foi
totalmente solucionado.
Preso desde 2019, Queiroz explicou os detalhes do crime,
confessando que dirigia o carro que seguiu Marielle na noite de sua execução,
que o ex-PM reformado Ronnie Lessa foi o autor dos disparos e como eles agiram
depois do crime. Para a polícia, a delação feita por Queiroz, transferido para
uma ala de segurança máxima do presídio da Papuda por questões de segurança,
corrobora com as provas irrefutáveis já obtidas pelos investigadores.
A confissão também levou a prisão de Maxwell Simões Corrêa,
que já havia sido preso em 2021 por atrapalhar as investigações, mas que
cumpria pena de quatro anos em regime aberto.
Com as confissões feitas por Queiroz, resta agora aguardar
que as investigações prossigam e que, em breve, sejam esclarecidos os motivos e
revelados os mandantes de um crime tão bárbaro e que precisa ser resolvido de
uma vez por todas.
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