Primeiro semestre tem alta de 9,24% no preço de aluguéis, aponta índice
Um levantamento realizado pelo Índice FipeZAP+, que mede o
valor do aluguel em 25 cidades do país, apontou que a locação de imóveis ficou
9,24% mais cara, em média, durante os primeiros seis meses de 2023. A alta
supera em pouco mais de três vezes os índices de inflação medido pelo IPCA (Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no mesmo período, que ficou em 2,87%.
De acordo com o relatório, a cidade que registrou o maior aumento
no aluguel residencial em 2023 foi Goiânia (GO), uma das onze capitais
monitoradas, com crescimento de 24,03% nos valores. Na sequência aparecem
Florianópolis (SC), com 23,72%; Campinas (SP), com 18,7%; Fortaleza (CE), com
13,56%; e o Rio de Janeiro, com 12,46%. No Grande ABC, apenas duas cidades são
monitoradas: Santo André, que apresentou aumento de 5,73% no valor dos
aluguéis; e São Bernardo do Campo, onde as locações residenciais subiram 3,81%
neste ano.
Já na média anual, que compreende as variações registradas
nos últimos 12 meses, o valor do aluguel no país subiu 16,29%, com Goiânia
sendo novamente a líder no crescimento das taxas de locação (37,92%), sendo
seguida por Florianópolis (36,18%), Campinas (32,66%), São José (SC – 30,88%) e
São José dos Campos (SP – 22,80%). Em Santo André e São Bernardo do Campo, esse
índice aumentou 9,05% e 7,06%, respectivamente.
Outra medição apontada no levantamento é o valor de aluguel
por metro quadrado. Neste cenário, o município de Barueri (SP) é o que possui a
taxa mais cara, cobrando em média R$ 53,14/m² dos imóveis locados. Em seguida
aparecem São Paulo (SP), com R$ 48,92/m²; Florianópolis (SC), com R$ 48,26/²;
Recife (PE), com R$ 44,23/m²; e Rio de Janeiro (RJ), com R$ 42,34/m². Em Santo
André e em São Bernardo do Campo esses valores são de, respectivamente, R$
31,98/m² e R$ 27,33/m². O preço médio do aluguel por metro quadrado entre todas
as cidades monitoradas, segundo o Índice FipeZAP+, é de R$ 40,03.
Ainda conforme o apontamento do Índice FipeZAP+, o maior
aumento de preços refere-se aos imóveis de apenas um dormitório, que tiveram
alteração de 10,38% em seus preços nos primeiros seis meses do ano. Na
comparação com unidades de quatro dormitórios ou mais, a alta representa o
dobro da que foi registrada nos imóveis maiores.
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