Começaram a vigorar, na última sexta-feira (7), as novas regras de adesão ao programa “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal. A medida visa ampliar as possibilidades de acesso ao crédito imobiliário através de uma série de iniciativas, que vão desde o aumento no valor máximo dos imóveis que podem ser adquiridos a diminuição nas taxas de juros.

De acordo com o Ministério das Cidades, uma das novidades do MCMV é a implantação da Faixa 3, voltada para famílias que tenham renda mensal de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil. Nesta nova faixa, será permitido o financiamento de imóveis de até R$ 350 mil. Antes da aprovação, o teto para essa faixa era de até R$ 264 mil.

Ainda segundo a pasta, a aprovação também beneficiará as famílias que se encontram nas Faixas 1 e 2 do programa. Nesses casos, o valor do imóvel passa a variar entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, a depender da localidade. A Faixa 1 do MCMV é voltada para famílias que tenham renda mensal de até R$ 2.640. Já a Faixa 2 abrange famílias com renda entre R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil.

Outra novidade é o subsídio – ou seja, o valor do financiamento pago pelo governo – que também teve alteração, passando de R$ 47 mil para até R$ 55 mil, englobando as famílias que integrem as faixas 1 e 2.

As taxas de juros para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil também terão queda nesta nova fase do programa, sendo as menores já registradas. Houve uma redução de 0,25%, independentemente da localidade. Com isso, para as regiões Norte e Nordeste, a taxa passa de 4,25% para 4% ao ano. Nas demais regiões, de 4,5% para 4,25% ao ano.

"Isso tudo foi feito para facilitar para que mais gente consiga o financiamento, para que mais gente tenha a casa própria. É por isso que o Minha, Casa, Minha Vida voltou", afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho. 

“A habitação tem uma centralidade na vida das pessoas. Interfere na qualidade de vida, na qualidade da saúde, se a criança tem uma casa, um espaço que possa estudar. São várias áreas da vida da família que são atingidas por uma habitação adequada”, ressalta a vice-presidente de Habitação da Caixa, Inês Magalhães.

Desde sexta-feira, os clientes já podem fazer simulações sobre a melhor opção e obter informações sobre comparativo de taxas no site caixa.gov.br/habitação ou então baixar o aplicativo Habitação Caixa na loja de aplicativos do seu smartphone.