Estado de São Paulo autoriza investimento de R$ 106 milhões para construção de 8,7 mil casas
O Governo de São Paulo anunciou, na última semana, que
destinará o montante de R$ 106,8 milhões para o financiamento da casa própria
para mais de 8,7 mil famílias. A autorização, para a concessão de recursos para
subsidiar a aquisição de 8.711 imóveis em 30 cidades do Estado, foi assinada
pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
De acordo com o Governo, as moradias serão construídas nos
municípios de Araçatuba, Araraquara, Bady Bassitt, Botucatu, Bragança Paulista,
Campinas, Carapicuíba, Garça, Hortolândia, Itapetininga, Itu, Jardinópolis,
Jaú, Lençóis Paulista, Marília, Monte Mor, Ourinhos, Piracicaba, Praia Grande,
Presidente Prudente, Regente Feijó, Ribeirão Preto, Salto De Pirapora, Santa
Bárbara D'Oeste, São José Do Rio Preto, São José Dos Campos, São Paulo,
Sorocaba, Suzano e Votorantim. Ao todo, as unidades representarão 85
empreendimentos.
“Uma das nossas metas é aumentar a provisão de habitação por
meio da ação da CDHU em parceria com a iniciativa privada. E é isso que estamos
celebrando, em que o Estado ajuda as famílias de baixa renda a conquistarem o
financiamento da casa própria. Temos o melhor setor de construção do Brasil e
seremos facilitadores para atacarmos o déficit habitacional do Estado”, afirmou
o governador.
Os recursos serão aportados por meio do “Programa Casa
Paulista”, na modalidade “Nossa Casa”, que fornece cheque-moradia a famílias
com renda mensal de até três salários-mínimos para a aquisição de unidades
habitacionais (UHs) em empreendimentos aprovados pela Secretaria de
Desenvolvimento Urbano e Habitacional (SDUH). Essa modalidade é um subsídio
concedido pelo Governo do Estado para o abatimento do valor final do contrato
de financiamento do imóvel junto às construtoras.
Podem solicitar acesso ao “Nossa Casa” as famílias que se
enquadrarem nos critérios do programa e devidamente aprovada pela Caixa
Econômica Federal, que concede o financiamento habitacional das moradias. O
valor do subsídio varia de acordo com a localização do imóvel, variando de R$
10 mil a R$ 16 mil.
“Vamos apoiar as famílias a acessarem o crédito e que elas
possam entrar no mercado formal para comprar o imóvel diretamente do mercado.
Estamos dando apoio direto para o mutuário, para que eles possam comprar suas
casas dentro dos seus rendimentos. Esse apoio é a forma mais estruturante de
diminuir o déficit habitacional”, destacou o secretário de Desenvolvimento
Urbano e Habitação, Marcelo Branco.
O comprador pode contar ainda com subsídios federais e
utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no financiamento
habitacional, quando disponível. Desta forma, o valor das prestações fica
compatível com a capacidade de pagamento das famílias.
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