O ataque a uma escola da Zona Oeste de São Paulo nesta segunda-feira (27), provocado por um aluno de 13 anos, e que matou uma professora e feriu outras cinco pessoas, é a notícia mais vista e compartilhada desta semana no país. Porém, um ponto que chama a atenção foi revelado no dia seguinte à tragédia: a mãe do garoto revelou que sabia que seu filho tinha conversas pela internet com outras pessoas sobre massacres em escolas.

Segundo relatos da mãe, após saber das conversas, ela chegou a confiscar o celular do filho e apagar as conversas. Porém, no dia seguinte, devolveu o aparelho ao menino, que um mês antes já tinha sido transferido de escola, após um boletim de ocorrência ter sido lavrado contra ele por conta de uma ameaça. Na antiga escola, o comportamento seu suspeito já causava pavor.

Tal afirmação é muito importante, pois reforça a necessidade de que é necessário agir de forma preventiva, antes que conversas com esse teor saiam do campo virtual e se tornem ações reais. São sinais que não podem ser ignorados e que devem reforçar a busca por auxílio profissional, por parte dos pais e também das instituições de ensino. Afinal, esse tipo de ataque já se tornou algo a causar medo em pais, professores e alunos.

Pode não ser simples, mas saber o que os filhos fazem, com quem conversam e o que pensam é essencial por parte dos pais, para que eles percebam se há algo de errado com eles ou se eles estão sendo influenciados de maneira negativa por alguém ou por alguma ideia. E é claro, isso pode ajudar a se evitar novos episódios tão trágicos.