De acordo com os dados da 9ª
edição do Atlas de Diabetes da IDF - International Diabetes Federation, existem
463 milhões de adultos com diabetes em todo o mundo. No Brasil, são
aproximadamente 12 milhões de pessoas, assim é importante alertar a sociedade para
os impactos, fatores de risco, complicações de saúde, diagnóstico precoce e
tratamento adequado.
Segundo o clínico geral do Hospital Santa Casa de
Mauá, Valdir Russo, a patologia é uma doença crônica causada pela falta de
insulina - hormônio produzido pelo pâncreas que controla a glicose - ou da
incapacidade do organismo de usá-la, o que provoca um déficit na metabolização
dos carboidratos, elevando as taxas de açúcar no sangue. Essa condição pode
provocar infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), além de problemas
neurológicos e oftalmológicos, nos rins, nos pés e nas pernas. O diabetes é dividido
em:
- Tipo 1: quando o
sistema imunológico ataca e destrói as células produtoras de insulina - mais
comum em jovens e crianças.
- Tipo 2:
surge quando o corpo não produz quantidade suficiente de insulina ou há
incapacidade de absorção das células. É mais comum em adultos ou em pessoas
acima do peso, sedentárias e sem hábitos saudáveis de alimentação.
- Gestacional:
causada pelas mudanças hormonais. Nesse caso, a ação da insulina pode ser
reduzida durante a gestação e persistir após o parto.
- Pré-diabetes:
nível de açúcar no sangue acima do normal, mas não o suficiente para ser
diagnosticado. No entanto, indica um risco grande da doença se desenvolver.
O diabetes, quando está no início, pode não
apresentar sintomas, mas em estágios avançados ou sem controle, os mais comuns
são fome e sede frequentes, fraqueza, aumento do volume de urina, tontura,
perda de peso, dificuldade na cicatrização de feridas e infecções.
“O diagnóstico é realizado por exames periódicos
de sangue, como glicemia de jejum e a hemoglobina glicada. Como é uma doença
crônica, os cuidados devem prevalecer por toda a vida, chegando a envolver
insulina e medicação oral e dieta adequada. Em todos os tipos, o tratamento é
multiprofissional e de longo prazo”, explica o médico Valdir Russo.
Os bons hábitos ajudam a melhorar a qualidade de
vida, pois as pessoas com diabetes devem consumir diariamente verduras, legumes
e frutas, de preferência crus, por possuírem mais fibras. As frutas devem ser
consumidas em quantidades adequadas e distribuídas ao longo do dia.
Como os carboidratos têm maior efeito nos níveis
de glicose do sangue, vale controlar o consumo de doces, massas e gorduras.
Além disso, a prática de atividade física ajuda a controlar a glicemia, manter
o peso saudável e controlar o estresse, fatores que também contribuem para a
evolução da doença.
Cadastre seu email e receba nossos informativos e promoções de nossos parceiros.
Professor Fernando da Informática - Desafios da inteligência artificial no âmbito social e profissional
Daniel Alcarria - Nossa Mauá ontem e hoje
Editorial Revista SUCESSO - Editorial Revista SUCESSO - Edição 109
Dra. Paula Franco Freire Biason - Médica Veterinária - Ansiedade canina
Dra. Carolina Tavares de Sá - O advento da tecnologia e a utilização das ferramentas de inteligência artificial pelo Poder J...