Editorial - Sobrevivência entre ossos e lixo
No Rio de Janeiro, um grupo de pessoas aguarda ansiosamente um caminhão que traz consigo ossos com restos de carne que sobraram das desossas em supermercados. Em Fortaleza, outro grupo entra no caminhão que recolhe o lixo da cidade em busca de sobras de alimentos. As imagens são fortes, mas retratam exatamente a situação precária de parte da população brasileira, que tenta (sobre)viver com o pouco que consegue encontrar.
Tais cenas não são exclusivas de uma região, de um estado, de uma cidade. Pelo contrário. Espalham-se pelo país e pode estar acontecendo na sua rua, no seu bairro, perto de seu trabalho. Mostram o contraste de um Brasil desigual, onde quem é pobre tem que (sobre)viver como pode, seja buscando um resto de alimento no caminhão do lixo, seja revirando lugares em busca de um material que possa vender para garantir uma quantia que lhe permita comprar um pouco de arroz e/ou feijão, seja esperando a compaixão de terceiros.
São cada vez mais pessoas, sejam elas homens ou mulheres, crianças ou idosos, (sobre)vivendo em condições paupérrimas, sem que nada seja feito de forma efetiva e sem que a elas seja concedido um pingo de dignidade. Para essas pessoas, as perspectivas de dias melhores são quase que inexistentes. Encontrar o que comer já é um grande prêmio nas atuais circunstâncias. E isso é o que mais machuca.
Por mais que a desigualdade seja um problema latente, cenas como essas não podem se tornar cada vez mais comuns em um país como o Brasil. Nossa população merece condições dignas e não ter de lutar para sobreviver.
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