As
doenças respiratórias como bronquite, enfisema, asma e, agora, a Covid-19 são
infecções do aparelho respiratório que atingem o pulmão e nesses casos, a falta
de ar é o sintoma característico que pode persistir por um período curto e até
mesmo aumentar de intensidade rapidamente.
Quando um paciente não consegue respirar seus
níveis de saturação de oxigênio caem para menos de 90% e o cérebro deixa de
receber oxigênio, levando à confusão mental e outros sintomas. Nos casos graves
da doença, os níveis de oxigênio podem cair para cerca de 80% ou menos, e
ocasionar danos maiores aos órgãos e tecidos.
“Geralmente quem tem alguma patologia respiratória
sabe reconhecer uma crise e o próprio paciente relata a diferença da falta de
ar. Quando a Covid-19 atinge o pulmão causa outros sintomas como febre, dor no
corpo, perda do paladar, dentre outros, e o quadro não regride com o tratamento
típico das crises comuns”, explica o pneumologista Valter Eduardo Kusnir, da
Santa Casa de Mauá.
Outras
doenças também podem ocasionar falta de ar, como crises de ansiedade, Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), sedentarismo, doenças respiratórias e
cardiovasculares, pneumonia, bronquite, reação alérgica, embolia pulmonar,
hipertensão arterial e hipertensão pulmonar.
Segundo o especialista, se um paciente com
problemas respiratórios for infectado pelo coronavírus, a gravidade dos
sintomas dependerá do grau da doença respiratória de base e do controle feito
pelo paciente. “Aqueles que usam medicamentos regularmente, via de regra
evoluem bem. Em caso de grande comprometimento, as complicações são pneumonia
viral, derrame plural e até fibrose”, ressalta o pneumologista.
Além dos cuidados básicos como lavrar as mãos e
manter o distanciamento social, os portadores de qualquer doença respiratória
devem manter em dia as consultas de controle para avaliação e exames para
ajuste da medicação quando necessário, já que as doenças pulmonares estáveis
diminuem o risco de agravamento da Covid.
Até o mês de agosto de 2020 houve uma queda
acentuada das consultas de pessoas com problemas respiratórios, mas atualmente,
os pacientes crônicos somados aos de pós-Covid representam cerca de 30% dos
atendimentos ambulatoriais na Santa Casa de Mauá.
Outro grupo que merece atenção especial e cuidados
redobrados são os fumantes, já que a maioria tem bronquite e, dependendo do
quanto a pessoa fuma e por quanto tempo, as lesões pulmonares são mais graves e
maiores os riscos de complicações.
“Além da imunização contra a Covid, os pacientes
com problemas respiratórios devem continuar tomando anualmente
também a vacina da gripe, já que a própria gripe também pode evoluir mal,
gerar complicações e até levar à morte”, aconselha o médico Valter Kusnir.
Fonte: Santa Casa de Mauá
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