Estudo conclusivo sobre a CoronaVac será apresentado no dia 23, segundo Doria
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), informou nesta segunda-feira (14) que o estudo clínico conclusivo sobre a CoronaVac, vacina contra a Covid-19 que está sendo produzida pelo Instituto Butantan, será divulgado no dia 23 de dezembro. A medida visa garantir a certificação do imunizante na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e nos demais órgãos internacionais de saúde. Na última semana, o tucano já havia divulgado o cronograma de imunização no Estado, com início previsto para 25 de janeiro.
De acordo com o governo estadual, o pedido para que a CoronaVac seja registrada junto a Anvisa deverá ser feito simultaneamente à apresentação do estudo conclusivo, que visa medir a taxa de eficácia do imunizante comparando quantos receberam a substância inócua e quantos tomaram a vacina. A taxa mínima recomendada pela própria Anvisa é de 50% como parâmetro de proteção.
A mesma solicitação também será levada à NMPA (National Medical Products Administration), instituição chinesa responsável pela regulação de medicamentos, e a expectativa é de que o registro das doses seja feito até o final deste ano.
Atualmente, o estudo é conduzido pelo Butantan em 16 centros de pesquisa espalhados por sete estados e o Distrito Federal. Cerca de 11 mil profissionais de saúde concordaram em participar da pesquisa. No teste duplo-cego, metade deles recebeu duas doses da vacina, enquanto os demais tiveram a aplicação de placebo.
Ainda segundo Doria, a agilidade no processo poderá salvar mais vidas. “Os brasileiros querem agilidade, querem as vacinas e sua proteção. Não aguentam mais viver em meio a uma pandemia que mata, hoje, mais de 600 brasileiros por dia”, afirmou. “Quanto mais rápido vacinarmos de forma segura e planejada, mais vidas serão salvas no Brasil. Vamos vacinar imediatamente, começando em janeiro. É possível com as vacinas que estiverem disponíveis, não importa a sua origem”, acrescentou o governador.
Desde o último dia 6 de dezembro, o Butantan já produziu um milhão de doses da vacina. “Não é uma vacina apenas para o Brasil, é uma vacina para o mundo”, afirmou o Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. “Atingimos a meta deste estudo clínico que permitirá o registro desta vacina no Brasil, na China e no mundo”, concluiu.
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