Prefeitura de Mauá segue em alerta para a possibilidade de chuvas fortes; Governo do Estado anuncia medidas
A grande quantidade de chuvas que está atingindo Mauá e
outras cidades do estado tem colocado setores da administração pública em
alerta. Segundo dados da Prefeitura de Mauá, desde o dia 1º de fevereiro, o
acumulado de chuvas no município atingiu 172 mm, o que representa 43% dos 400 mm
previstos para os 28 dias do mês. Desta maneira, a gestão municipal, sob
coordenação da Secretaria de Proteção e Defesa Civil (SPDC), decidiu manter de
prontidão para possíveis ações nos próximos dias através da “Operação Chuvas de
Verão”, que foi iniciada em novembro de 2024 e deve se manter ativa até abril.
A principal preocupação no momento é com o solo encharcado
devido aos altos níveis de precipitações, principalmente em áreas consideradas
de risco na cidade, que podem gerar problemas como deslizamentos e desabamento
de residências.
Segundo o Paço municipal, dentro da “Operação Chuvas de
Verão”, os agentes da SPDC se revezam na escala de plantão para acompanhar as
mudanças meteorológicas e a intensidade das chuvas. O plano preventivo respeita
quatro escalas: observação, atenção, alerta e alerta máximo. Os critérios
determinados para o município são mais exigentes devido à complexidade das
áreas de risco em Mauá. Enquanto a maioria das cidades trabalha com 100mm de
chuvas em 72 horas, o município considera 50mm para entrar em estado de
atenção. Isso dá mais condições para se antecipar para agir com rapidez e
prevenir acidentes.
Caso necessário, poderão ser acionados demais setores como
Secretaria de Serviços Urbanos, Saúde, Assistência Social, Mobilidade Urbana,
Meio Ambiente e GCM, além de PM e Corpo de Bombeiros.
A Defesa Civil atende pelo telefone 199, 4512-7694 ou 4547-5690 e está localizada na Avenida Presidente Castelo Branco, nº 1.930, no Jardim Zaíra. Em casos de emergências também podem ser acionados o Corpo de Bombeiros, ligando para o 193, o SAMU no 192 e a GCM no 153.
Governo de São Paulo anuncia novas medidas no estado
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) também confirmou,
durante uma reunião com 53 prefeitos de São Paulo no Palácio dos Bandeirantes
nesta segunda-feira (3), o apoio aos municípios para a elaboração de planos de
drenagem. As prefeituras terão a possibilidade de acessar R$ 64 milhões do
Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro) para aplicação em projetos
básicos, executivos e obras de drenagem.
Ao longo do encontro, Freitas citou ainda a criação de uma
linha de crédito da Desenvolve SP focada especificamente em projetos de
drenagem e a liberação de verba para serviços emergenciais por meio da Defesa
Civil a partir dos pedidos feitos pelos municípios.
“Precisamos pensar as cidades para o futuro. Queremos que
todo município tenha um plano de drenagem. Para isso, vamos incentivar os
prefeitos a criar ou atualizar seus planos de drenagem levando-se em conta as
características da cidade, mas também das bacias hidrográficas das regiões onde
estão inseridas”, disse o governador.
Já a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística
(Semil), Natália Resende, frisou que o governo paulista oferecerá apoio de
estruturação técnica de projetos de drenagem nos municípios. “Queremos
impulsionar às prefeituras a fazerem uso desse recurso para melhorar o
planejamento, a preparação e as infraestruturas de micro e macrodrenagem em
suas cidades, contribuindo muito para minimizar o problema das enchentes”,
ressaltou a secretária. De acordo com a administração estadual, considerando
apenas a Região Metropolitana e a Baixada Santista, já foram investidos quase
R$ 80 milhões em projetos de drenagem nos últimos dois anos, via Fehidro.
Além disso, dados do Plano Estadual de Saneamento Básico
mostram que, dos 645 municípios do Estado, apenas 130 possuem planos municipais
específicos de drenagem. “É muito importante que todas as cidades contem com
planos de drenagem, e atualizados aos desafios atuais, para que consigam
enxergar a situação de forma planejada, estruturada, e promover as melhorias
necessárias”, pontuou a secretária.
Segundo estatísticas informadas pelo Governo de São Paulo, o
acumulado de chuva até esta segunda-feira (3) chegou a representar até 118% da
média histórica para todo o mês de fevereiro, em alguns municípios, como no
caso de Monte Mor, onde choveu 201 mm. Em Taboão da Serra foi registrado o
acúmulo de 150 mm de chuva em dois dias, 82% da média esperada para o mês,
enquanto em Franco da Rocha e Caieiras, a chuva do fim de semana representou
80% da média do mês.
A Defesa Civil estadual também havia renovado o alerta para
a continuidade das chuvas intensas, com acumulados expressivos previstos até
esta quarta-feira (5), redobrando a atenção nos municípios da faixa leste
paulista. As regiões mais afetadas incluem o Vale do Ribeira, Itapeva, Bauru,
Araraquara, Presidente Prudente, Marília, a capital e a Região Metropolitana de
São Paulo, além da Baixada Santista, Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira,
Litoral Norte, Campinas, Sorocaba, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, São José
do Rio Preto e Araçatuba.
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