A
primavera é uma das estações mais agradáveis e bonitas do ano, mas também é um
período de muitas variações climáticas e de polinização das plantas, o que pode
causar maior desconforto para quem sofre com a rinite alérgica. De acordo com a
Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), cerca de 30% da
população no Brasil tem rinite alérgica.
“A patologia é crônica, não contagiosa e consiste
em um processo inflamatório ou infeccioso que ocorre quando o sistema
imunológico responde de forma exagerada a certas substâncias e atinge a mucosa
que reveste o nariz”, explica o otorrinolaringologista Thiago Brunelli Resende
da Silva, do Hospital Santa Casa de Mauá.
Geralmente, a rinite alérgica é hereditária, mas o
ambiente também contribui para que ela seja desencadeada. A irritação da mucosa
nasal ocorre em razão dos alérgenos, pólens, ácaros, pelos de animais, fungos,
mofo, descamação de pele, perfumes, alimentos, medicamentos, bactérias, vírus,
mudanças de temperatura e clima seco, dentre outros.
Entre os sintomas mais comuns estão os espirros
sequenciais, coriza, nariz entupido, respiração bucal, tosse e coceira no
nariz, na garganta e nos olhos. Muitas vezes, a rinite alérgica pode ser
confundida com gripe e estar associada a outras patologias como à asma, às
otites médias, à sinusite e aos roncos.
“O maior desconforto é o nariz entupido, que
atrapalha a respiração e leva ao uso de medicações inadequadas e, às vezes, até
perigosas. Além disso, a obstrução nasal pode causar alterações no crescimento
facial, postura da língua, oclusão, deglutição, sinusite e dificuldades para
respirar nas crianças. Por essa razão, é preciso redobrar a atenção e buscar
tratamento o quanto antes”, alerta o especialista.
Para o diagnóstico, é importante uma averiguação
da história do paciente, avaliação clínica das vias aéreas e exames de imagem,
além da exclusão de outras doenças. Em seguida, vem a identificação das
substâncias que provocam a alergia.
A rinite alérgica ainda não tem cura e parte do
tratamento é comportamental. No entanto, é possível controlá-la com bons
hábitos. Por isso, é importante redobrar os cuidados com a higiene do ambiente;
evitar itens que acumulem poeira; manter o ambiente arejado; usar máscaras
durante a limpeza; evitar produtos com cheiros fortes; manter as roupas de cama
limpas e o pelo do animal de estimação aparado e limpo, além de fazer uso
correto da medicação prescrita e manter as vacinas em dia.
“Tratar a alergia é essencial para evitar as
crises respiratórias e oferecer qualidade de vida ao paciente. Um tratamento
com bons resultados é a imunoterapia por meio de vacinas, as quais são
elaboradas com os mesmos alérgenos que causam a alergia e ajudam com a
imunidade”, finaliza o médico Thiago Brunelli Resende.
O Hospital Santa Casa de Mauá está localizado na
Avenida Dom José Gaspar, 1.374 – Vila Assis – Mauá – telefone (11) 2198-8300.
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