Nesta semana, um fisioterapeuta que atuava em Belo Horizonte foi preso e indiciado por cinco crimes. O motivo? Ele dizia ser médico e vinha atuando como tal na capital mineira, enganando uma série de pacientes. Casos como esse, contudo, têm se tornado cada vez mais comuns.

Talvez a situação que mais tenha chamado a atenção nos últimos tempos tenha sido a de Natalia Fabiana de Freitas Antônio, mais conhecida como Natalia Becker, que acabou se tornando responsável pela morte do empresário Henrique Chagas, ao realizar nele um procedimento estético chamado “peeling de fenol”. Tal processo, segundo órgãos como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), precisa ser realizado por um médico dermatologista especializado dentro de um ambiente com infraestrutura para atender o paciente em caso de uma reação adversa. No caso, nem Natália possuía tal especialização e nem a clínica onde o procedimento foi realizado possuía a estrutura necessária.

O que as duas situações relatadas acima mostram é que devemos estar sempre atentos quando buscamos ajuda de um profissional para cuidar de nossa saúde, ou mesmo quando desejamos passar por um procedimento. Este é um tema seríssimo, onde não há espaços para qualquer tipo de erro. Qualquer diagnóstico errôneo, qualquer deslize em uma intervenção pode gerar problemas graves, incluindo a morte.

Por isso, pesquisar sobre antecedentes e formação dos profissionais antes de se submeter a qualquer procedimento é essencial e pode evitar consequências que podem se tornar catastróficas.