A realidade das estações ferroviárias da CPTM em Mauá é um exemplo gritante da falta de acessibilidade enfrentada por cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Infelizmente, essas estações continuam a representar um obstáculo diário, negando a esses cidadãos o direito fundamental de ir e vir com dignidade e autonomia. A ausência de rampas adequadas, elevadores e sinalização específica transforma o que deveria ser um serviço público acessível em um verdadeiro desafio.

"Ao visitar as estações de Utinga e São Caetano do Sul, pude ver de perto como é possível construir um ambiente verdadeiramente inclusivo. Nessas estações, rampas, elevadores e sinalização adequada permitem que todos, incluindo cadeirantes, possam transitar com independência e segurança. É inaceitável que as estações da CPTM em Mauá ainda não ofereçam as mesmas condições”, lamentou Dani Neguinho.

Como é possível que, em pleno século XXI, ainda existam cidadãos que são obrigados a enfrentar obstáculos insuperáveis apenas para exercer seu direito básico de se locomover? Exijo que as autoridades competentes tomem medidas imediatas para corrigir essa situação. É uma questão de dignidade, de respeito e de igualdade. Não podemos aceitar menos do que isso.

A acessibilidade não é um privilégio, é um direito. E enquanto uma estação de nossa cidade não estiver adaptada para todos, a luta continua. Mauá merece mais, seus cidadãos merecem mais. É hora de agir!", encerrou.