Governo Marcelo Oliveira revisará Plano Municipal de Redução de Riscos
O trabalho vai envolver a Prefeitura, a UFABC e o Ministério das Cidades
O prefeito Marcelo Oliveira (PT) recebeu, na última
sexta-feira (19), o reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC), Dácio
Roberto Matheus, e o secretário nacional de Periferias, órgão ligado ao
Ministério das Cidades, Guilherme Simões, acompanhados de suas delegações, para
a assinatura de um acordo de adesão entre as três instituições que prevê a
revisão do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR). O documento considera
aspectos de mapeamento, análise de riscos, inovação, entre outros, de forma
também a responder aos desafios climáticos e científicos.
Os técnicos percorreram em caravana algumas áreas
consideradas de risco na cidade e que são contempladas com recursos do Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC). Uma equipe de técnicos das secretarias de
Obras, Habitação e Defesa Civil de Mauá, também acompanhou a ação.
Ao longo da visita, Oliveira destacou a quantidade de obras
nesta área que vêm sendo executadas dentro do município. “Mauá é uma das
cidades do ABC com mais obras em andamento porque foi necessário ir de porta em
porta para pedir estes recursos. E a nossa população precisa dessa
transformação, precisamos pensar em promover a qualidade de vida e segurança
para a população”, disse o prefeito.
Já Matheus ressaltou o trabalho do Ministério das Cidades para o desenvolvimento desta ação. “É preciso parabenizar o Ministério pela engenharia do projeto, porque é uma obrigação o poder público usar bem os recursos, mas a forma como estão desenvolvendo este projeto demostra o quanto estão comprometidos com a conservação da vida”, afirmou o reitor. “A emergência climática é global, mas o Brasil é um país muito desigual e precisamos dar ênfase à agenda da prevenção com o objetivo de evitar a perda de patrimônios e, principalmente, de vidas”, completou o secretário Simões.
A visita
A primeira visita da caravana aconteceu na encosta na Rua
Itaparica, no Jardim Oratório, para a avaliação da obra executada no local. O
serviço somou investimentos de cerca de R$ 26 milhões, oriundos do PAC
Encostas, de 2012. A obra foi retomada em abril e encerrada em agosto de 2023.
No final da manhã, as delegações vistoriaram as obras que
estão em andamento às margens do rio Tamanduateí na altura da Unidade de Pronto-Atendimento
(UPA) da Vila Magini, que também receberam recursos do PAC Encostas. O local,
além de desafogar o trânsito na avenida Antônia Rosa Fioravanti, tem previsto
um acesso alternativo para a unidade de saúde.
Já no período da tarde, a visita teve o foco voltado para as
questões das áreas de risco na região do Macuco, no Jardim Zaíra. Integrantes
da delegação, formada por pesquisadores e técnicos da Secretaria Nacional das
Periferias e da UFABC, puderam acompanhar as equipes da Defesa Civil de Mauá
numa conversa com moradores do bairro e integrantes do Núcleo de Proteção e
Defesa Civil, que tem em voluntários moradores do local pessoas aptas a dar
suporte em situação de risco geológico. Para Adão Marinho, que há 33 anos mora
no Alto da Boa Vista, também na região, é uma esperança saber que existe a
preocupação em resolver alguns dos problemas crônicos encontrados.
“Achei a apresentação dos trabalhos deles muito
interessante. A minha rua era só um buraco e a minha casa chegou a ficar
pendurada. Dá muito medo, sim!”, explica Marinho. A caravana seguiu em visita à
Rua Lourival Portal, como primeira empreitada do levantamento e elaboração que
serão realizados para revisar o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR).
Esta rua também foi sugerida pela moradora Terezinha Alves
dos Santos, que vive ali há 18 anos. A rua fica num vale em que já foram
registrados deslizamentos de terra. Terezinha teve o compromisso do professor
Christian Ricardo da UFABC de que será o primeiro local a ter a atenção dos
pesquisadores. A Prefeitura de Mauá já apresentou diversos projetos pleiteando
mais recursos à União para a realização de obras preventivas no local.
Segundo o coordenador geral da SNP, Leonardo Varallo, a
atualização do mapeamento das áreas de risco será realizada em 20 cidades, como
Niterói e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, Colombo e Paranaguá, no Paraná,
Itaquaquecetuba, entre outras, e sempre com o apoio de equipes de universidades
federais.
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