Dia Nacional da Luta Contra a Violência à Mulher, o 10 de outubro é uma data para fazermos uma reflexão importante. O que tem sido feito para diminuir a incidência deste tipo de situação em todo o Brasil?

Dados do Anuário do Fórum Brasileiro da Segurança Pública, divulgados em julho deste ano, mostram que em 2022 o número de casos de violência contra mulheres cresceu cerca de 6% em relação ao ano anterior, sendo também que o feminicídio foi um dos tipos de crime que mais aumentou no mesmo período. Ou seja, por mais que haja campanhas e leis que tentem protegê-las, elas ainda não estão seguras.

Muitas mulheres não se sentem confortáveis para denunciar quem as agride devido a uma série de fatores: há medo de represálias, há receio de não acreditarem que os agressores serão punidos, ou porque algumas delas dependem, de alguma forma, das pessoas que as agridem. Assim, como alguém poderá sentir que denunciar essas situações poderá ser, de alguma forma, benéfica?

Por isso, é preciso demonstrar que suas denúncias serão ouvidas e que os crimes contra elas serão devidamente apurados e punidos, dando uma sensação maior de segurança às vítimas, pois são elas que sofrem. Isso sem contar que, pensando nas futuras gerações, é necessário se educar os homens no sentido de que não se tornem agressores.

O combate à violência contra as mulheres ainda precisa evoluir bastante com ações que as protejam para que vejamos os indicadores de casos diminuírem de forma contínua. E essa é uma luta de toda a sociedade e não de apenas um grupo.