Prefeitura de Mauá investe milhões em recapeamento sem necessidade, enquanto bairros ficam esburacados e endividamento aumenta

Por Portal Opinião Pública 05/10/2023 - 11:12 hs
Foto: Divulgação

A Prefeitura de Mauá vem alardeando o que chama de "o maior programa de recapeamento da história", mas enquanto as entradas da cidade são recapeadas sem aparente necessidade, áreas internas dos bairros permanecem esburacadas e abandonadas. O que a administração municipal não destaca é que esse programa vem acompanhado de um empréstimo colossal de mais de 165 milhões de reais, cujos juros serão pagos pelos cidadãos. Além disso, a verdade é que a maioria das obras de recapeamento está sendo financiada pelo Estado de São Paulo, através do programa Desenvolve SP.

Em uma visita ao bairro Vila Feital, o vereador Sargento Simões (PL) constatou pessoalmente a situação precária das vias internas. “A Rua Tenente Caperuto, que é um exemplo gritante, encontra-se totalmente intransitável, tornando a vida dos moradores um verdadeiro pesadelo. É um absurdo o que está acontecendo em nossa cidade. Enquanto gastam fortunas recapeando entradas que não precisam, nossos bairros estão à deriva. A Rua Tenente Caperuto é apenas um dos muitos exemplos de abandono. Isso é um desrespeito com a população que paga seus impostos e merece serviços públicos de qualidade”, destaca Simões.

"Peço que a administração olhe para as áreas que realmente necessitam de atenção. A Rua Tenente Caperuto não pode esperar mais. Nossos cidadãos merecem segurança e qualidade de vida, e isso começa com ruas transitáveis. É hora de repensar as prioridades e garantir que o dinheiro público seja usado de forma sensata e eficiente”, completa Simões.

Simões encerrou enfatizando: “A população de Mauá clama por soluções efetivas e uma administração transparente, que não apenas divulgue conquistas, mas também preste contas de maneira honesta sobre como os recursos são empregados. Enquanto isso, as ruas esburacadas dentro dos bairros e o peso do endividamento futuro permanecem como questões não resolvidas”.