Candidato à reeleição, prefeito agrega ex-prefeiturável tucano em sua aliança, além de outros três partidos 

O candidato à reeleição para a Prefeitura de Mauá, Atila Jacomussi (PSB) recebeu oficialmente o apoio do ex-candidato a Prefeitura de Mauá em 2020, José Roberto Lourencini, para o segundo turno da eleição municipal. A definição ocorreu na tarde da última sexta-feira (20) e foi comunicada pelo empresário, que ficou em quarto lugar no pleito do último dia 15 de novembro, totalizando 18.134 votos (9,38% dos votos válidos).

Em carta aberta enviada à população mauaense, Lourencini agradeceu a votação obtida no primeiro turno do pleito municipal e afirmou ter refletido bastante antes de tomar a decisão de apoiar o socialista no segundo turno.

“Pensei muito, refleti sobre a importância de me manifestar nesse segundo turno, pois como empresário, comerciante, pai de família e agora homem público”, diz trecho do comunicado, que continua. “Após analisar muito, cheguei a conclusão de que vou apoiar o Atila. A maioria do povo o escolheu, e eu sou do povo. Não queremos de volta a política dos forasteiros, de sindicalistas que vem de fora da cidade atrás de empregos e cargos, precisamos de gente nossa, de gente daqui. Esse pessoal espantou os empregos no passado, nossa gente teve que ir buscar emprego fora”.

Em outra parte do documento, o empresário critica o PT, partido do adversário de Atila, Marcelo Oliveira, e se coloca a disposição da cidade para ajudar.

“O PT esteve 16 anos no poder e me lembro de como era difícil para o comerciante. O plano de governo do Atila é o que mais se aproxima do nosso, e me colocarei a disposição para ajudar a cidade. Sei que alguns não concordarão comigo, mas foi a escolha da maioria do povo, e a voz das ruas, dos trabalhadores e trabalhadoras, deve ser respeitada”, encerrou.

Além da confirmação do apoio de Lourencini, a candidatura de Atila Jacomussi no segundo turno também foi aderida por outras três legendas: o PP (Partido Progressista), que teve o empresário Ronaldo Pedrosa como candidato ao Paço no primeiro turno, o Republicanos e a direção nacional do PSD, partido do juiz João Veríssimo, que optou pessoalmente pela neutralidade nesta segunda fase das eleições, já haviam declarado apoio ao socialista na corrida pelo Paço mauaense.