Professor Betinho cobra agilidade do prefeito na assinatura do acordo com a Sabesp, pois Mauá continua sem água

Por Portal Opinião Pública 20/02/2020 - 11:22 hs
Foto: Divulgação

 

Prefeito vetou artigos da lei aprovada na Câmara que garantiriam investimentos de cerca de R$ 300 milhões da Sabesp em Mauá; enquanto isso o acordo ainda não foi assinado e as torneiras continuam secas 

Na sessão desta terça-feira da Câmara Municipal, o Vereador Professor Betinho cobrou, mais uma vez, agilidade do prefeito na assinatura do acordo com a Sabesp, única esperança de acabar com a falta de água na cidade.

No fim de 2019, a Câmara Municipal aprovou Projeto de Lei que autorizou a prefeitura a celebrar convênio com a Sabesp, com a finalidade de melhorar os serviços públicos de abastecimento de água no Município de Mauá. Com o voto favorável do vereador Professor Betinho, o projeto foi aprovado na Câmara e ficou a espera da sanção do prefeito para que entrasse em vigor.

 Ocorre que o prefeito vetou parte da lei que era essencial e garantiria o abatimento gradual da dívida da cidade com a Sabesp e os investimentos na melhoria da rede de distribuição de água. A parte da lei que foi vetada pelo prefeito dispunha que a Sabesp realizaria um investimento mínimo de R$ 219 milhões para ampliação, modernização e manutenção da rede de abastecimento e que também faria um aporte financeiro imediato de R$ 80 milhões.

Os vetos do prefeito à Lei aprovada na Câmara prejudicam muito o município, que sofre com a falta de água e vê no acordo com a Sabesp a esperança de solução do problema.

O vereador afirmou que outras cidades assinaram o acordo em três dias após a aprovação de lei específica na Câmara, porém, em Mauá a lei foi aprovada em dezembro de 2019 e o prefeito vem atrasando a assinatura do acordo.

Nas palavras do vereador “era necessário que o prefeito tivesse mais agilidade e preocupação com esse grave problema que atormenta os moradores de Mauá, que estão com as torneiras secas”.