Fórmula 1 confirma adiamento do GP da China por conta do coronavírus
A Fórmula 1 confirmou nesta quarta-feira (12) o adiamento do Grande Prêmio da China devido a epidemia do coronavírus no país. Apesar da confirmação do adiamento, os organizadores da categoria ainda não estipularam uma nova data para a realização da etapa, originalmente programada para acontecer entre os dias 17 e 19 de abril. O GP da China seria a terceira corrida do mundial de 2020.
Em um comunicado, os organizadores da categoria informaram que a decisão pelo adiamento da prova se deu após conversas com a FIA e atendeu a um pedido dos promotores da prova. No momento, a epidemia do coronavírus é tratada como uma “emergência de saúde global”, sendo que somente na China foram confirmados quase 45 mil casos da doença, com mais de mil óbitos. A entidade afirmou ainda que seguirá monitorando a situação do país para viabilizar uma data alternativa para a realização da etapa.
No momento, especula-se que uma das possibilidades é que o GP da China aconteça após a etapa de Abu Dhabi, que está programada para fechar o campeonato no dia 29 de novembro. Entretanto, a ideia pode não ser bem recebida por pilotos e membros das equipes, uma vez que caso isso ocorra, o mundial seria estendido por, pelo menos, mais uma semana.
Além disso, segundo o site Planet F1, outras duas ideias de possíveis datas já foram descartadas nos bastidores da categoria. A primeira delas seria a realização da corrida no dia 9 de agosto, após o GP da Hungria. Contudo, a possibilidade logo foi descartada por interferir nas férias de verão das equipes, que cairia de três para duas semanas. Já a segunda hipótese seria programar a prova para o intervalo entre os GPs do Brasil e de Abu Dhabi, em novembro. Assim, a etapa chinesa poderia ser marcada para o dia 22. Entretanto, o pouco tempo para o transporte dos equipamentos seria um empecilho logístico bastante considerável.
Essa é a primeira vez que a Fórmula 1 decide adiar a realização de uma corrida desde 2011, quando o GP do Bahrein, que abriria o campeonato daquele ano, foi adiado e, posteriormente, cancelado por conta dos protestos políticos que tomaram conta do país.
Realizado desde 2004, essa é a primeira vez que o GP da China é adiado. Em 2019, a etapa foi histórica para a Fórmula 1 por marcar a corrida de número mil da categoria. A prova foi vencida pelo inglês Lewis Hamilton – maior vencedor do circuito, com seis triunfos - que se tornaria hexacampeão mundial ao fim da temporada.
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